sábado, 26 de maio de 2012

3 por R$10,00 - uma bibliocrônica sobre amores reencontrados...


Ontem pretendia ir ao Troca Livros a tarde, mas percebi que os boletins da biblioteca tinham acabado e ainda temos mais uma semana de maio pela frente. Precisei ir a Biblioteca Central para imprimir e xerocar mais exemplares. Chegando lá, fui almoçar no Riama (ótimo o almoço, como sempre, pena que não tinha mais pudim de leite). 


Saí de lá querendo chocolate. Pensei, vou ao Comercial Esperança comprar uma barra e vou comprar umas canetas 1.6 numa papelaria bacana que fica na mesma rua. É claro que, para acessar a Luis Faccini, é preciso passar pela galeria do Rosário, onde, no meio, há a Caverna do Disco de Vinil, valioso sebo, patrimônio cultural mesmo, do centro da cidade. E é óbvio que eu não passaria por lá incólume. Pois bem, comecei a olhar umas prateleiras do lado de fora, lendo os títulos um a um quando me deparei com... O Cristo de lama, do João Felício dos Santos!! Ah!! Há anos que eu tenho o desejo de ler este livro, e lá estava ele, piscando para mim... Agarrei-o, vi o preço na etiqueta na contracapa... R$10,00 e pensei... É agora! Procurei o vendedor com o olhar... e ele prontamente me atendeu. Perguntei-lhe se podia pagar com cartão de débito (não carregava dinheiro vivo naquele momento) e ele me disse que não, que o valor do livro (R$3,00) não me permitia pagar com o cartão. Suei frio... E agora? Mas o preço na etiqueta... argumentei. Ah, esses livros aqui - gesticulou o vendedor em relação às prateleiras - tudo é promoção. 3 por R$10,00. Aí a senhora pode pagar com o cartão. Virei-me para procurar outros títulos, que eu não ia sair dali sem o Cristo de lama nas mãos... Procurei na outra prateleira, olhei, olhei e achei... A festa de Babette!! Dia dos milagres!! Pois também não tinha eu o desejo de ler esse livro por anos, desde que Philip Yancey, em seu Maravilhosa graça, abre o livro comentando a respeito desta obra de Isak Dinesen?! Milagre, milagre... assim você me mata... Mais um, para fechar o 3 por R$10,00... Olho mais um pouco, tem que haver algum outro livro interessante... Achei uma aventura do faroeste cristã, um livro para crianças, da CPAD. Acho que já tinha ouvido falar do Dr. Marcos Whitman em outro livro... Arrematei os 3 livros por R$10,00 e saí, em estado de graça, para a papelaria, onde comprei 3 canetas e depois fui a uma doceria, pois agora estava com vontade de comer bolo de chocolate. Um dia para ficar na História.












sexta-feira, 25 de maio de 2012

domingo, 20 de maio de 2012

A raposa barbeira


http://www.nipocultura.com.br/?p=228  - Acesso em 20 de maio de 2012
No folclore japonês, a raposa e o texugo eram considerados ilusionistas e viviam pregando peças. Conta uma antiga lenda que, nos arredores de uma pequena cidade, vivia uma família de raposas. Elas eram famosas pelo modo original de iludir as pessoas. Muito criativas, ninguém conseguia escapar de suas artimanhas.
Uma dessas raposas transformava-se em um homem barbeiro e deixava careca todos os clientes que o procuravam para fazer penteados ou aparar os cabelos. Assim, todos os homens da cidade ficaram de cabeças raspadas. Por isso, o animal encantado acabou ganhando o apelido de kitsune tokoya, ou seja, “raposa barbeira”.
Certo dia, houve na casa do conselheiro da cidade uma reunião para por fim àquela situação. Afinal, numa época em que os penteados estavam na moda para homens em todo o Japão, não era admissível que só aqueles da pequena cidade não pudessem andar de cabeça erguida. Apesar de haver unanimidade na decisão de fazer a raposa parar com a brincadeira, ninguém tinha sugestão de como fazer isso. Então, descobriram que, entre todos os homens da cidade, havia um que ainda mantinha seu belo penteado. Era um samurai jovem e esperto chamado Saizoemon. Diziam que seu único defeito era ser convencido.
Assim, o conselho de cidadãos resolveu chamá-lo para saber como havia conseguido safar-se da ardilosa brincadeira da raposa barbeira.
Chegando ao local da reunião, o samurai foi logo dizendo:
– Sabem por que se deixaram enganar por uma raposa? Simples, porque vocês são tolos. Sendo assim, não adianta ficar discutindo o dia todo, porque não vão chegar a conclusão alguma. No entanto, eu sei como dar um jeito. Então, o que estão esperando? Admitam a incompetência e me implorem para castigá-la.
Apesar de a arrogância irritar os presentes, ninguém viu outra alternativa senão pedir humildemente para que Saizoemon desse um jeito na atrevida raposa.
O samurai pegou uma lança e foi para o bosque, onde todos diziam que havia esconderijos de raposas. Quando caminhava por uma trilha entre árvores de pinho, cruzou com uma bela garota de olhar malicioso, que o cumprimentou:
– Boa tarde, Saizoemon, está passeando pelo bosque? O samurai logo desconfiou que era um truque ilusionista da raposa e atacou com sua afiada lança. A moça, assustada, esquivou-se do golpe deixando aparecer uma cauda branca.
– Eu tinha razão, sua raposa safada. Agora, você não vai escapar de meu golpe – assim dizendo, atacou a raposa, que voltou ao seu formato e fugiu apavorada.
Vitorioso na primeira investida, ele ficou mais convencido de sua esperteza e foi caminhando mata adentro.
Numa clareira do bosque, viu outra mulher que parecia estar descansando. Logo desconfiou de que se tratava de outra raposa.
Assim que a mulher saiu andando, ele a seguiu, escondendo-se atrás das árvores enquanto a observava.
Num momento, a mulher agachou e juntou um punhado de capim seco. Dobrou os capins e, com eles, fez um boneco.
Saizoemon segurou a respiração e observou atentamente.
A mulher esticou os braços levantando o boneco e assoprou com força. Como num passe de magia, o boneco ganhou vida, transformando-se num bebê humano. Embora espantado, o samurai não tinha mais dúvida de que se tratava de uma raposa.
Com o bebê no colo, a mulher entrou na casa de um lenhador e foi recebida por uma velhinha com grande alegria.
– Nossa – pensou Saizoemon – a raposa está tentando enganar a pobre velhinha. Preciso agir imediatamente. Assim dizendo, adentrou a casa derrubando a porta com o pé. Encostando a lança no pescoço da mulher, ele disse:
– Cuidado, minha senhora, esta raposa está tentando lhe enganar. Este bebê é um punhado de capim seco, vi com meus próprios olhos quando ela fez a magia – dizendo isso, o samurai apanhou uma corda e amarrou a mulher. A velhinha, que não estava entendendo nada, protestou:
– Senhor samurai, o que está fazendo com a minha nora, o senhor é um maluco?
– Santa ignorância a sua, minha senhora! Será que não percebe que esta é uma raposa astuta?! Fique olhando calada que vou provar o que estou dizendo.
– Pare, senhor, está completamente enganado. Meu neto não é um punhado de palha. Veja, é uma criança de carne e osso.
– Minha senhora, quando uma raposa se faz passar por gente, para quebrar o encanto, é necessário fazer fumaça com folha de cedro. Assim que a fumaça encobrir a raposa encantada, logo aparece um rabo branco e, depois, ela volta ao seu formato original.
Assim dizendo, Saizoemon arrastou a mulher amarrada para fora da casa, fez um monte de folhas de cedro e botou fogo para fazer fumaça.
A velhinha gritava desesperada para que Saizoemon parasse com aquele ato bárbaro.
– Por favor, pare com isso, o senhor vai matar a minha nora, a mãe de meu querido netinho.
Sem se importar com as súplicas da velha senhora, o samurai deixou a mulher coberta de fumaças, o que provocou muitas tosses.
– Não se preocupe, senhora, assim que quebrar o encanto, seu netinho vai voltar a ser um simples punhado de capim.
Por mais que a fumaça envolvesse a mulher, não aparecia nenhum rabo de raposa e ela continuava tossindo desesperadamente.
– Pare com isso, ela está morrendo, não está vendo o mal que está fazendo?
Saizoemon não parava. Estava convicto que aquela era uma raposa encantada. De repente, a mulher caiu e ficou esticada no chão.
– Minha nora morreu! Você matou a minha nora! Meu netinho vai ficar órfão! Quanta crueldade!
Saizoemon levou um susto. Balançou e desamarrou a mulher desesperadamente. Todas as tentativas para reanimá-la pareciam inúteis. O samurai foi tomado de um grande arrependimento e, prostrado no chão, reconheceu seu engano.
– Matei essa pobre mulher por engano. Que erro terrível cometi! Não sou digno de continuar sendo um samurai.
Nesse exato instante, apareceu um monge no local.
– O que aconteceu por aqui? Parece uma tragédia.
O samurai contou todo o seu infortúnio dizendo quanto estava pesaroso pelo imperdoável engano.
– Sua alma jamais terá paz enquanto não purificar seu espírito.
A alma da pobre mulher, morta por engano, inconformada por tamanha injustiça, não terá paz. Vai se tornar, com certeza, uma alma penada. É necessário que reze muito, mas muito mesmo, por ela. Raspe sua cabeça e torne-se um monge, assim poderá dedicar muitas orações à sua pobre alma.
Saizoemon concordou que essa era melhor solução, já que era indigno de continuar sendo um samurai. Pediu, então, ao sacerdote que lhe raspasse a cabeça e o ordenasse monge.
Atendendo a vontade do samurai arrependido, o monge raspou a cabeça de Saizoemon. Quando terminou de raspar, o monge desapareceu num passe de mágica. Não só ele como a casa, o bebê, a velhinha e a mulher que parecia morta.
Nisso, o povo da cidade encontrou Saizoemon sentado sobre uma pedra com a cabeça raspada.
– Vejam, a raposa barbeira conseguiu enganar Saizoemon também!
A raposa conseguiu iludir Saizoemon seguindo todos os seus passos. Assim, o samurai tornou-se alvo de gozação de todos na cidade, até que se tornou um cidadão humilde.

Roda de Leitura A Revolução dos bichos

Esta postagem não tem fotos porque esqueci-me de levar minha máquina fotográfica. Outra pessoa tirou fotos, mas possivelmente demorará um pouco para me ceder algumas, e sinto que preciso postar rapidamente.


Contei 12 participantes, eu incluída. Como Revolução dos bichos é um livro relativamente antigo (sua primeira publicação foi em 1945), vi 3 edições diferentes. Fiquei surpresa em ver que a Companhia das Letras (a editora mais recente) dispõe um posfácio de Christopher Hitchens. Editora eficaz é isso aí: além do texto básico traz novidades relevantes e uma diagramação melhor.


Começamos a mediação com os conceitos de utopia e distopia: a utopia sendo um alvo, uma meta, um ideal, um 'lugar nenhum' e a distopia como o registro histórico, filosófico e principalmente (no nosso caso) literário dos resultados que alvos utópicos obtiveram.


 Continuamos a reunião com uma linha do tempo da vida do escritor e o momento histórico. Parto do princípio que, como a maioria já leu o livro, enriquece a discussão falar que a obra surgiu da reflexão de um autor que viveu (e documentou) sua época, que não é a nossa. Afinal, o autor não tirou sua obra do nada, ela é resultado de sua vida e de sua época.


Feito isso, fizemos nossa famosa análise jornalística (o que, quem, quando, onde, como e porque) que norteia todas as nossas reuniões. Falamos a respeito da decisão do autor escrever uma fábula, falamos a respeito das personagens e escrevemos em conjunto um resumo da história. 


No final, pedi que cada participante falasse do trecho que mais tocou: algumas passagens citadas foram a morte do cavalo Sansão, a constatação de que as leis do Animalismo estavam sendo reescritas para justificar privilégios dos porcos dominantes, a cena final, em que os animais (novamente explorados) não conseguem mais discernir os porcos dos humanos.


A certa altura da discussão surgiu o tópico intenção do autor x leitura universalista. Foi um ótimo tópico, pois ambos os lados estavam corretos em suas observações. Sim, o autor quis criticar a corrupção stalinista e, sim, hoje, 62 anos depois da 1a. publicaçãçao do livro, quando lemos podemos pensar, mediante nossas próprias experiências de mau uso de poder em várias instâncias, numa crítica a essas situações.


Por fim, terminamos com uma avaliação da reunião, que, de modo geral, foi considerada satisfatória. Houve um participante que sugeriu, no meio da análise, se seria possível analisar o livro capítulo a capítulo, mas infelizmente, uma única reunião mensal não seria suficiente.


Não posso deixar de destacar os comes e bebes, que participantes generosamente trouxeram  de suas casas e que foi uma gratíssima surpresa. Isso tornou nossa reunião muitíssimo mais agradável!!


Agradeço a adesão de todos os participantes que tornaram a tarde de 19 de maio de 2012 tão memorável.


Se o bom Deus permitir, que haja outras!!













domingo, 13 de maio de 2012

Árvores da Praça do Rosário, no Centro








Vaquinha pedindo respeito na Rua Luis Gama, no Centro




Pinheiros na esquina da Av.Otávio Braga de Mesquita com Monteiro Lobato




Esta fotos foram tiradas do ônibus na Avenida Monteiro Lobato

Cristóvão Tezza no 3o. Salão do Livro de Guarulhos

Frederico Barbosa (a esquerda) mediou o bate-papo


 Tivemos até um tradutor de libras!!

O escritor Cristóvão Tezza em ação, contando histórias de sua vida, sua trajetória como escritor: de menino vivendo numa cidadezinha no interior de Santa Catarina, a mudança da família para Curitiba (após o falecimento do pai), a adolescência na década de 60, o engajamento em grupos de teatro e na Marinha. A mudança para o Acre e a ida para a faculdade (aos 25 anos), a carreira de professor universitário e os passos (lentos, mas seguros) como escritor. As citações de outros escritores foi frequente: Joseph Conrad (na juventude), Dalton Trevisan e Paulo Leminski (no início da carreira e depois).


Como guarulhense, fiquei envergonhada de ver como um evento com um  escritor de tal envergadura teve um público tão ínfimo. Mas para quem esteve presente, foi maravilhoso. Perguntei-lhe a respeito da influência de Kenzaburo Oe em sua obra mais famosa (O filho eterno) e as consequências do sucesso deste livro. O autor citou-me as influências que o levaram a escrever um relato ficcional baseado em sua experiência pessoal. Claro que Uma relação pessoal foi uma influência, mas outras obras o ajudaram a compor seu livro. Ele citou Juventude, de J.M. Coetzee, como obra primordial.

Momento tiete: O autor autografa um exemplar de O fotógrafo, livro anterior a O filho eterno e posa ao lado da blogueira que vos escreve.

terça-feira, 8 de maio de 2012

João Gomes de Sá no 3o. Salão do Livro de Guarulhos

 Essas são fotos da palestra propriamente dita: aqui temos o João, a Maria Lima e o Bosco Maciel, antes do começo



A palestra foi uma coletânea de poesias e causos extraordinariamene declamados e contados por João, enfocando seu Nordeste natal até chegar a São Paulo e tornar-se professor.
Maravilhoso.

3o. Salão do Livro de Guarulhos - Estive lá!!

 Fui hoje para prestigiar o grande professor e cordelista João Gomes de Sá, que veio ao Salão para ministrar uma palestra.


 Estes livros são clássicos da Literatura adaptados para o formato poético de cordel, publicados pela editora Nova Alexandria


 Agora estamos no stand da Guarulhos produz Cultura, onde encontramos a Maria Lima.
Os livros que seguramos são produto de um projeto dela, em que crianças confeccionaram livretos baseados num trecho de Reinações de Narizinho. O resultado foi surpreendente.


Estas são a super Miriam e super Maria, trabalhando no stand.


sábado, 5 de maio de 2012

Roda de Leitura A Revolução dos bichos, de George Orwell, no Ateliê do Coleitvo 308, na Ponte Grande



Dando prosseguimento ao Ciclo Distopias, faremos a discussão da leitura de A revolução dos bichos, de George Orwell, publicado originalmente em 1945.

Mediação da blogueira que vos escreve, bibliotecária e mediadora de Rodas de Leitura desde 2008.

É importante que os interessados compareçam com a leitura individual já realizada para facilitar as discussões a respeito do livro, que pode ser emprestado nas bibliotecas públicas.

Quando:  19 de maio (sábado), das 15h às 17h

Onde: Ateliê do Coletivo 308 –   Rua Paschoalina Migliorini, 131 – Ponte Grande


Roda de Leitura O homem do castelo alto, no Espaço Novo Mundo

Finalmente chegou o dia da Roda de Leitura a respeito de O homem do castelo alto, de Philip K. Dick. Estava ansiosa para fazer a mediação da Roda. O livro não tem um enredo convencional e sabia que talvez não agradasse a todos. Perguntando aos participantes se estes haviam gostado da leitura, ouvi um 'não' sonoro de uma das participantes. Fiquei feliz com a sinceridade dela. Outros reclamaram da falta de 'amarração' no final do livro.

De qualquer forma, foi uma sessão agradável. É sempre bom ver que cada um que leu o livro tem a lembrança de um detalhe que o outro não observou, que as experiências de vida de uns esclarecem um ponto obscuro. 

Quero a agradecer à gentil equipe do Espaço Novo Mundo pela cessão do espaço, pela simpatia com que somos acolhidos, pelo cafezinho. Foi uma tarde enriquecedora.







sexta-feira, 4 de maio de 2012

Conversas ao Pé da Página de Maio - Estivemos lá!!


O Seminário Conversas ao Pé da Página é um grande evento realizado pela ONG A cor da Letra com a colaboração de vários parceiros no SESC Pinheiros. Neste mês de Maio o tema foi Crianças e jovens no século XXI: Leituras e leitores. Foram 2 tardes muito intensas, com mesas redondas com diversos especialistas nestas questões.
Haverá novos ciclos de debates em junho e agosto.
Mais informações no website http://www.conversapepagina.com.br/

 As Meninas Super Poderosas: Lindinha, Florzinha e Docinho


 Belo painel na entrada do SESC Pinheiros



 Depois do evento propriamente dito (e para evitarmos a hora do rush), fomos conhecer as luxuosas instalações da Comedoria do SESC Pinheiros

No final das Conversas, a pose clássica
Se você, caro leitor, preocupa-se com a questão da leitura em nosso país, não deixe de prestigiar este evento!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Oficina de Encadernaçao na Oficina Cultural Mário de Andrade


OFICINA DE ENCADERNAÇÃO: ESTRUTURA CRUZADA, LONGSTITCH E LINKSTITCH
Coordenação: Estela Vilela.
10/5 a 1/6 – quintas e sextas-feiras – 14h30 às 17h.
Público: artistas plásticos, designers, encadernadores, artesãos e demais interessados, a partir de 18 anos.
Inscrições: 2/4 a 2/5.
Seleção: carta de interesse.
12 vagas.
Após breve introdução à encadernação artística contemporânea e uma abordagem sobre o manuseio do papel e de suas características, a atividade desenvolverá a prática de três modelos de encadernação que não utilizam cola e deixam costura exposta na lombada.
Graduada em Letras pela USP, Estela Vilela atua na área de encadernação artística e papelaria fina desde 1986. É vice-presidente da Aber (Associação Brasileira de Encadernação e Restauro) e representante brasileira da associação internacional Les Amis de la Reliure d'Art. 
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Rua Lopes Chaves, 546 - Barra Funda - Cep: 01154-010 - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3666-5803 / 3826-4085 | casamariodeandrade@oficinasculturais.org.br 
Funcionamento: Segunda a sexta-feira das 13h às 22 h e ao sábados das 10h às 14h

Curso livre de Encadernação reforçada para uso intensivo

Profa. Suzana Meden - 36h


Centro técnico Templo da Arte
Rua Costa Aguiar, 1013 - Ipiranga - São Paulo
(11) 2063-7443
www.templodaarte.com.br