quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Roda de Leitura 2018: Ciclo Arte e artistas na Literatura

Ciclo 2018: Artes e artistas na Literatura

Agosto
Arquivo Histórico: 11 (Sábado)
Espaço Novo Mundo: 14 (3a.feira)

LE CLEZIO, J. M. Diego e Frida
Rio de Janeiro, Record, 2010. 240p.

Em uma prosa lúcida e envolvente. Le Clézio percorre essa estranha história de amor que se constitui e é expressa pela pintura. E em um dos momentos mais sensíveis de seu texto. descreve o momento no qual a parceria artística e amorosa se dilui quando com 46 anos, Frida morre, deixando a insuportável lembrança de seu ardor, de sua beleza inquieta no reflexo de espelhos vazios. Apesar do turbilhão de privilégios que cercam Diego. a solidão é enorme. Ele morre em 1957, três anos depois de sua companheira. Diego e Frida conta a história de um casal fora do comum, desde o encontro, o passado carregado de Diego, a experiência de dor e solidão de Frida, a passagem deles pela revolução até a relação de ambos com Trotski e Breton, a aventura americana e a fascinação que Ford exercia sobre eles. O papel enfim dos dois na renovação do mundo da arte. Este é o retrato emotivo e bem pesquisado de um casal indestrutível, mítico, tanto perfeito quanto contraditório.

Setembro
Espaço Novo Mundo: 18 (3a.feira)

KINGSOLVER, Barbara. A lacuna
Campinas, Verus, 2011. 443p.

Neste romance profundamente provocativo, Barbara Kingsolver nos leva a uma jornada épica do México de Frida Kahlo e Diego Rivera à América de Pearl Harbor, Roosevelt e J. Edgar Hoover. A lacuna é a comovente história de um homem dividido entre duas nações, além de um retrato inesquecível do artista – e da arte em si. O novo e aguardado romance de Kingsolver conta a história de Harrison William Shepherd, filho de pai americano e mãe mexicana. Após ser expulso da academia militar nos Estados Unidos, Harrison passa seus anos de formação no México, na década de 1930, na casa de Diego Rivera, sua mulher, Frida Kahlo, e Leon Trótski, hospedado com o casal para fugir de assassinos soviéticos. Depois que Trótski é morto, Harrison volta para os Estados Unidos e se estabelece em Asheville, Carolina do Norte, onde se torna um escritor de sucesso e mais tarde é investigado por suspeita de subversão. Narrado em forma de cartas, diários e recortes de jornal, este é um livro de raro poder dramático.

Outubro
Espaço 308: 13 (Sábado)
Espaço Novo Mundo: 23 (3a.feira)



CORTANZE, Gerard. Frida e Trotsky.
São Paulo, Planeta, 2018. 288p.
Quando o coração de uma das pintoras mais cultuadas de todos os tempos encontra o de um grande revolucionário 1937. Perseguidos pelo fascismo e pelas forças stalinistas, Leon Trótski e sua esposa, Natalia Sedova, fogem para o México, onde pedem asilo. Frida Kahlo e Diego Rivera oferecem abrigo aos dois russos, que são então acolhidos não apenas na célebre Casa Azul, mas também no agitado círculo de amigos intelectuais e artistas do casal mexicano. Depois de anos repletos de perigos e conflitos com o governo de seu país, os Trótski enxergam na hospitalidade de Frida e Diego um raio de esperança, a quase certeza de dias melhores.
No entanto, a paz de Leon parece ameaçada pelos encantos e pela extravagância de Frida, mulher brilhante, sensual, livre e em constante ebulição, colocando o escritor em um conflito interno entre o dever e o desejo.
A Cidade do México, sempre tão colorida e caótica, equilibrada entre a magia e a loucura, é palco da história desses dois amantes, dispostos a aproveitar cada encontro como se fosse o último. Mas a morte espreita a cada esquina, e os perseguidores do revolucionário russo estão prestes a encontrá-lo. Nessas circunstâncias, o amor pode ser uma urgência, mas a luta, um imperativo.

Novembro
Arquivo Histórico: 10 (Sábado)
Espaço Novo Mundo: 13 (3a.feira)

AMARAL, Maria Adelaide. Tarsila
São Paulo, Globo, 2012. 112p.
Em romances peças de teatro ou obras para televisão Maria Adelaide Amaral trata História e humanidade como irmãs siamesas. Ela está sempre a nos mostrar como as pequenas histórias pessoais – melodramáticas rocambolescas ou triviais – são os fios com que se tece a grande narrativa coletiva. A peça conta apenas uma versão possível de uma vida excepcional. A de uma grande artista que fazia revoluções na sua vida pessoal com a mesma simplicidade e segurança com que as aceitava na sua vida pessoal com a mesma simplicidade e segurança com que as aceitava em sua obra. Mas é também uma chave para entendermos o que foi o modernismo para aqueles burgueses que sofriam de uma angustia que ainda não podiam nomear.

Dezembro
Espaço Novo Mundo: 11 (3a.feira)
Arquivo Histórico: 15(sábado)


ATWOOD, Margaret, CASTRO, Lea Viveiros de (trad.) Olho de gato
Rio de Janeiro, Rocco, 2007. 432p.

A autora canadense intercala os momentos de estranheza da Elaine de meia-idade prestes a ser homenageada com as descobertas da Elaine de nove anos, que passa por momentos perturbadores e marcantes na formação de sua personalidade. A história começa na estrada, no período da Segunda Guerra Mundial, quando, com os pais e o irmão mais velho, a garota circula pelo Canadá, sem endereço fixo, dormindo em hotéis e barracas. Quando está prestes a completar nove anos, a família instala-se em Toronto, em uma casa cercada de lama, como outras tantas.

************************************

Endereços onde são realizadas as Rodas de leitura em 2018:

Arquivo Histórico Municipal - Subsolo do CME Adamastor
Avenida Monteiro Lobato, 734  - Macedo - Guarulhos  

Livraria Nobel no Espaço Novo Mundo
Avenida Salgado Filho, 1453 - Centro - Guarulhos

As Rodas de Leitura tem dois momentos: 
1) A leitura individual do título do mês e 

2) O encontro nos espaços e datas citados. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário